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14/09/2021 - 12:00

Direito Penal

Mulher que matou traficante de drogas foi condenada a quatro anos de prisão



Luana Alves Fernandes, acusada de matar o traficante de drogas Celso Martins Pereira, foi condenada a quatro anos de prisão. A pena deverá ser cumprida em regime aberto, na Casa do Albergado. A sessão de julgamento do Tribunal do Júri foi realizada no Fórum Criminal, localizado no Jardim Goiás, sob a presidência do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, titular da 3ª Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida da capital. O julgamento teve início às 8h30 e finalizou no final da tarde desta segunda-feira (13).

O Conselho de Justiça, formado por sete jurados, optou por excluir a qualificadora do homicídio para simples, acatando a tese de participação de menor importância. O crime aconteceu no dia 24 de dezembro de 2015, no Setor Garavelo, e teve participação do namorado de Luana, Luiz Filho Pereira de Sá. O processo contra o casal foi desmembrado e o julgamento por júri popular de Luiz Filho já foi realizado em dezembro de 2017, resultando na pena de 13 anos de reclusão.

O homicídio

Consta da peça acusatória que a vítima alugava um cômodo do imóvel de Luana, para servir como depósito de drogas. Segundo descrito no inquérito policial, Luiz Filho, observando a movimentação e o armazenamento dos entorpecentes, teria planejado, junto com a namorada, roubar as drogas de Celso, com intuito de também traficar.

No dia do crime, véspera de Natal, enquanto Celso descarregava as drogas para um dos quartos da casa, Luiz Filho teria surpreendido a vítima com um punhal. Com a ajuda de Luana, o primeiro réu rendeu o traficante e o imobilizou. Em seguida, Luiz levou Celso ao banheiro da residência, onde o matou, com um corte profundo na garganta. Em seguida, o casal teria arrastado o corpo para o interior do carro da vítima. Com intuito de esconder o crime, o carro foi abandonado numa via pública, do mesmo bairro. O corpo foi descoberto pela Polícia Civil no dia seguinte, que deu início às investigações e localizou a dupla suspeita.

FONTE: TJ-GO




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